Jogos Paraolímpicos - Rio 2016
Fraissat/Folhapress
Denise Schindler, 30, também ganhadora de uma prata nos Jogos de Londres-2012, perdeu a perna direita em um acidente quando tinha dois anos. Para ela, melhores performances dos atletas e mais acesso à tecnologia de ponta fazem parte da essência dos Jogos Paraolímpicos.
A prótese de Denise, produzida pela Autodesk, empresa que defende a ideia da produção de modelos de forma mais rápida e a custo mais acessível, passou por uma série de testes. A atleta começou utilizando-a por duas horas por dia, depois aumentando para seis horas até usá-la em competição.
"É preciso muito treino e paciência para se adaptar a uma prótese nova, vinda de uma ideia nova. Mas é algo de um nível muito superior, não posso reclamar de nada."
Como costuma ocorrer nos Jogos Paraolímpicos, a edição do Rio reacendeu a discussão sobre o suposto poder de melhorar índices e desempenhos que a tecnologia pode dar aos atletas com acesso ao que há de melhor em desenvolvimento no mundo.
OFICINA NA VILA
Reunindo cem técnicos e toneladas de material de reparo, como pneus, ligas de titânio, cola para remendos e até acessórios para que um cadeirante possa conduzir uma bandeira, foi montada uma mega-oficina para atender aos atletas com deficiência na Vila Paraolímpica.
Até agora, foram feitos 2.560 reparos em próteses, cadeiras de competição, muletas e outros instrumentos de acessibilidade. A prioridade é para equipamentos fundamentais aos atletas, como cadeiras de rodas ou os que serão usados em competições.
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