segunda-feira, 18 de abril de 2016

Workshop Online Brasoftware - Conceito BIM

BIM: Investir para poupar recursos




O tema "investir para poupar recursos" tem sido o queridinho dos últimos tempos. Nosso atual cenário pede atenção, cautela e sabedoria do momento de investir.

Como já mencionamos em muitos artigos anteriores, o conceito BIM tem se mostrado uma saída para otimização dos recursos e consequentemente a economia. Um dos especialistas da tecnologia no Brasil, Tiago Ricotta - Mestre em Tecnologia para Habitação no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT-SP) pesquisando sobre retorno de investimento em BIM, afirma que:

"O setor de Arquitetura, Engenharia e Construção tem percebido o crescimento da tendência, que tem chegado também às instituições públicas. Algumas construtoras, hoje, já adotaram 100% a utilização do BIM e a tendência é que cada vez mais companhias sigam este caminho, incluindo empresas de pequeno e médio porte. É um momento de economia desaquecida, mas que exige investimentos certeiros para a continuidade e competitividade dos negócios."

Por esse motivo vamos promover aos nossos clientes e interessados o Workshop Online Brasoftware - Conceito BIM



Workshop on line

terça-feira, 12 de abril de 2016

Um trecho inteiro de viaduto foi substituído na China em apenas 43 horas


Geralmente obras públicas podem demorar a serem realizadas, no Brasil isso já é regra. Porém, é totalmente possível através de um bom projeto e um planejamento detalhado reduzir de forma drástica os prazos considerados "padrão". Os produtos BIM Autodesk para Arquiterura e Infraestrutura tem o objetivo de desmistificar e fazer os envolvidos conhecerem cada parte de seu projeto.

Confira um exemplo de como executar um projeto de forma prática e rápida, e põe rápida nisso.



Em um grande projeto para alargamento de rodovias em Los Angeles, a demolição de um único viaduto levou um fim de semana inteiro. Mas para nossa surpresa, um trecho de um grande viaduto de Pequim foi demolido e totalmente substituído em menos de dois dias. Como?

A ponte Sanyuan é uma das principais artérias em uma das estradas de Pequim, e teria levado até dois meses para substituí-la usando métodos tradicionais.

A demolição do viaduto antigo foi feita mais ou menos através de métodos convencionais, porém o novo viaduto foi trazido em uma unidade pré-fabricada. Com um piso de concreto com 55,4 m de comprimento e 44,8 m de largura, mais nove vigas de aço – a ponte tem 1.300 toneladas no total.

A inovação aqui é o uso de peças rodoviárias modulares, algo que engenheiros vêm discutindo há um bom tempo. Esta é a primeira vez que este método de construção é usado em uma via significativa na China.




Vemos edifícios na China serem erguidos em questão de dias, graças a módulos pré-fabricados que basicamente só precisam ser encaixados no canteiro de obras.

No entanto, essa modularidade é mais rara quando se trata de projetos de infraestrutura pública. Em geral, esses projetos estão na fase de conceito: por exemplo, a holandesa VolkerWessels quer fazer protótipos de estradas de plástico, formadas por blocos que se encaixam como Lego.

Felizmente, a China se interessa em métodos mais rápidos para criar e manter sua infraestrutura. Recentemente, vimos uma máquina de 580 toneladas que se move de forma coordenada para erguer uma ponte ou viaduto – ela é feita por uma empresa de Pequim.


terça-feira, 5 de abril de 2016

Tempo de Investir - Repensando Nossa Infraestrutura


Dos aproximadamente 1,7 milhões km de estradas que cruzam o Brasil, apenas 173 mil são pavimentadas. Rodovias, estradas, pontes e túneis que conectam o país compreendem, quase em sua maioria, o maior projeto de infraestrutura do Brasil. Essa maravilha da engenharia civil é uma proeza que assentou a fundação do crescimento econômico e prosperidade. Infraestrutura, em sua essência, é permitir e dar suporte aos desejos e aspirações dos cidadãos.

Nessa fase, se tonou cliché apontar que ela está se desmantelando. Os projetistas de infraestrutura têm que pensar em novas formas de movimentar mercadorias pelo país.

Por quê? O rápido crescimento da economia e-commerce e a promessa de tecnologia que isso inclui, entre outras coisas, caminhões – significa que cargas podem em breve competir por uma maior porção das rodovias. E muitas dessas cargas estão afuniladas em rodovias que não foram projetadas com caminhões em mente e com engarrafamentos similares aos que encontramos nas principais vias do Brasil – esse tráfego será encaminhado ou forçado por reação dos motoristas para estradas locais – novamente onde elas não foram projetadas para a quantidade de tráfego ou o tamanho/peso desses veículos. O resultado final é a rápida e generalizada degradação do maior sistema de infraestrutura do mundo.





Seja a redução em número de motoristas, como a geração Millennials, que hoje se mudam para ambientes mais urbanos [alguns dizem uma redução de até 50% do número de motoristas nesta nova geração] ou a mudança para carros com base elétrica, a captação de recurso financeiro baseado na taxa do combustível é claramente uma abordagem ultrapassada. É claro que construindo mais rodovias como nós fizemos no passado, mesmo com os recursos necessários, não é a resposta. Um pensamento novo, uma abordagem mais global e um planejamento/visão de uma infraestrutura verdadeira, é. Primeiro, para subsidiar o nosso gap incrível de rodovias não pavimentas, e segundo, dar uma resposta a esta geração com melhorias em outros modelos de transporte.

Mas como conseguimos melhorar isso? A resposta está em uma nova abordagem de estudos da nossa infraestrutura, e principalmente baseando em dados mais atualizados que os que temos hoje. Por exemplo, para se fazer um estudo de origem destino, temos usados dados antigos, e em muitas vezes sem ter um nível de amostragem razoável, resultando assim em um projeto que não corresponde com a realidade, pois não conseguimos levantar esta realidade. Isso está mudando, com uma conexão entre equipamentos e entre pessoas cada vez maior, podemos usar estas informações para subsidiar nossos projetos.

De que maneira? Imagine todo dia você liga seu celular em um aplicativo que irá te guiar para o seu local de trabalho, esta informação foi armazenada, isto é, o aplicativo sabe a sua origem e destino. Agora imagine usar essa informação de toda uma cidade? Conseguir imputar estes dados em um modelo virtual da sua cidade e assim criar alternativas para aquela em um determinado projeto? Isto é possível, hoje temos a tecnologia que possibilita o uso dessas informações em um ambiente virtual, onde os dados podem ser usados como referência e assim dar liberdade para o projetista escolher a melhor opção, dentro das múltiplas opções. A metodologia BIM e o software InfraWorks 360 são a reposta para esse novo mundo.