quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Adidas imprime tênis em 3D com lixo marítimo



Não é a toa que a Autodesk investe pesado em tecnologias de impressão 3D. A cada dia esse processo tem se tornado parte de nosso cotidiano e pode se apresentar também como parte da solução de alguns problemas críticos em nosso planeta.

Recentemente a Adidas anunciou uma parceria com a Parley for the Oceans, uma organização que incentiva a remoção de lixo dos mares, e criou um tênis impresso em 3D usando plástico encontrado no mar na confecção. A novidade foi anunciada durante um dos painéis da COP21, Conferência do Clima da ONU. 

Na visão da empresa alemã, a iniciativa mostra como ainda é possível estabelecer novos padrões para a indústria de calçados.




O protótipo é baseado no modelo chamado Futurecraft 3D, apresentado neste ano, que também é um produto que pode ser impresso em 3D. A Adidas ainda não tem planos de comercializar o tênis feito com lixo marítimo. 

Como escreve o The Verge, apesar de ser um modelo interessante de fabricação, o plástico, em si, ainda é um material poluente e, portanto, causa danos ao meio ambiente, seja na forma de um tênis ou em qualquer outra.

Mas através dessa iniciativa espera-se encontrar um destino sustentável para uma série de materiais que se configuram em um grande desafio para nossos ambientalistas.

Saiba maishttp://bit.ly/1Z35esc

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Singapura quer levantar prédios usando impressão 3D


Singapura está investindo 150 milhões de dólares em um centro de pesquisa para construção usando impressoras 3D. O laboratório de pesquisas fica na Universidade de Tecnologia de Nanyang, na cidade-estado.

Com o investimento, a escola pretende criar novas impressoras para que seja possível construir blocos que seriam usados para levantar prédios. A ideia é que, com o tempo, construir um prédio seja uma ação parecida com levantar uma torre de peças de Lego.

Os blocos permitiriam um transporte mais simples de materiais para a construção civil.

“A área de moradias tem grandes desafios”, disse o diretor do laboratório, Chua Chee Kai, ao site 3DPrint. “Não existe nenhum tipo de concreto ‘imprimível’ disponível ainda. Teremos que desenvolver tudo desde o início.” 



Alguns testes iniciais estão analisando como a técnica poderá ser usada. O novo dormitório da escola foi construído usando blocos. As peças, no entanto, não foram impressas, mas construídas tradicionalmente. Mesmo assim, o experimento serve para dar algumas direções aos cientistas.

A impressão 3D tem sido usada de forma experimental em diversos campos. A Adidas, por exemplo, foi capaz de imprimir um par de tênis usando como material fonte lixo marítimo. Cientistas têm usado a técnica para impressão de órgãos.

Outros experimentos com construção civil também já foram realizados. A Holanda, por exemplo, quer levantar pontes usando impressão 3D.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

BIM: Investir para poupar recursos


Artigo escrito por Tiago Ricotta, gerente de projetos da Brasoftware

Períodos de instabilidade econômica sempre trazem o impulso de poupar recursos nas empresas. Em inovação, no entanto, é sábio manter os investimentos. Pode soar como uma ação arriscada, mas os benefícios que uma nova tecnologia traz, por exemplo, com a diminuição do risco de erros, realidade que impacta positivamente na produtividade. Este investimento, no entanto, precisa ser certeiro neste momento e pode ser o diferencial para o negócio em médio e longo prazo.

No setor de construção civil, a tecnologia que tem revolucionado os projetos é o BIM - Building Information Modeling (Modelagem de Informações de Construção) -, que facilita a comunicação e o entendimento entre engenheiros e arquitetos. O conceito tem impactado positivamente no andamento de construções ao redor do mundo por possibilitar o melhor entendimento e planejamento das atividades ainda em fases anteriores à obra, evitando erros de coordenação, desperdício de material e retrabalhos desnecessários.

As primeiras pesquisas realizadas sobre esta tecnologia já mostravam que as mudanças no processo eram significativas. Em 2012, a editora norte-americana McGraw Hill publicou um estudo que mostrava a percepção dos investidores em relação ao BIM - 52% disseram que a tecnologia aumentava os lucros e 60% apontavam diminuição no prazo dos empreendimentos. Em sintonia com os dados apresentados pela McGraw Hill, foi realizado na cidade de São Paulo um estudo apontando que uma simples interferência entre uma viga e uma tubulação hidráulica, evitada graças ao potencial da plataforma, poupa cerca de R$ 3 mil em campo, levando-se em conta cálculos com base nos salários recomendados pelo CREA/CAU e as Tabelas de Composição de Preços para Orçamento.

O BIM permite a construção virtual de empreendimentos, em que todas as disciplinas de projetos podem ser modeladas tridimensionalmente, centralizando as informações em uma única fonte de dados confiável, na qual a alteração de um elemento construtivo pode-se refletir automaticamente entre as diversas pranchas de projetos.



Três linhas de atuação podem ser exploradas em ferramentas BIM: Projeto, que envolve desde a concepção e documentação até análises de engenharia e critérios de sustentabilidade; Construção, que permite a ligação entre o 3D, planejamento e gestão de custos; e Operação e Manutenção, com planejamento de manutenção preventiva, gerenciamento de espaços e ativos.

Essa ampla gama de possibilidades confere benefícios a todas as partes interessadas e envolvidas no desenvolvimento dos mais diversos tipos de empreendimentos. Os arquitetos e engenheiros visualizando em 3D têm a possibilidade de encontrar as melhores soluções, o que influencia diretamente na melhoria do projeto e construção. Os coordenadores e gerentes de projetos detectam mais interferências em projeto com menor possibilidade de erro em campo. As construtoras e incorporadoras têm mais controle do prazo de lançamento e visualização do cronograma e registro das atividades da obra. Já os investidores possuem informações mais detalhadas e de melhor qualidade para tomada de decisão de investimento.

Por conta de todos os benefícios que envolvem o BIM, alguns órgãos governamentais estão instituindo o uso da plataforma em obras públicas visando o aumento da transparência. No Reino Unido, por exemplo, foi criada uma lei em 2011 segundo a qual todos os projetos com fins governamentais, iniciados a partir de 2016, só serão aprovados se forem desenvolvidos na tecnologia BIM. De forma semelhante, no Brasil, a Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) levou à discussão no dia 18 de novembro de 2015 a obrigatoriedade do uso da plataforma. O projeto apresentado inclui obras com licitação pública e com orçamento acima de R$ 7 milhões e os argumentos utilizados fazem parte das bases do BIM: eficiência, segurança, sustentabilidade e redução de custos.

O setor de Arquitetura, Engenharia e Construção tem percebido o crescimento da tendência, que tem chegado também às instituições públicas. Algumas construtoras, hoje, já adotaram 100% a utilização do BIM e a tendência é que cada vez mais companhias sigam este caminho, incluindo empresas de pequeno e médio porte. É um momento de economia desaquecida, mas que exige investimentos certeiros para a continuidade e competitividade dos negócios.

Para contatar Tiago Ricotta envie email para suporteautodesk@brasoftware.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sistran adere a plataforma tecnológica 100% Autodesk

Sistran terá as ferramentas Autodesk como padrão para o desenvolvimento de projetos

Autodesk, anuncia que passa a ser a principal fornecedora de tecnologia da empresa de engenharia Sistran, especializada em projetos de infraestrutura. A partir de agora a Sistran terá as ferramentas Autodesk como padrão para o desenvolvimento de projetos funcionais, básicos e executivos, especialmente no que diz respeito à transportes (metro, rodovias, etc).
De acordo com Gabriel Feriancic, Diretor de Engenharia da Sistran, a empresa foi uma das primeiras  no setor de infraestrutura de transporte a adotar a metodologia BIM (Building Information Modeling) no Brasil. “Adotar tecnologia Autodesk e BIM mudou nossos processos dramaticamente.Porém adotamos anteriormente uma solução tecnológica que nos manteve isolados do ecossistema deste setor”, informa o executivo.


Além de já utilizarem os softwares Autodesk® AutoCAD® e Autodesk® Civil 3D®, a empresa optou pela adoção do Autodesk® Revit®.  “Chegamos a considerar utilizar as soluções da Autodesk combinadas com outro fornecedor, mas abandonamos esta ideia depois que nossa equipe mostrou total aceitação pela Autodesk e uma pré-disposição para a migração de plataforma tecnológica para BIM”, afirma Gabriel.

De acordo com ele a velocidade de implantação foi recorde, uma vez que puderam contar com todo o apoio da equipe técnica e comercial da Autodesk, além de treinamento fornecido a usuários chave que replicaram o conhecimento dentro da empresa.
 “Além dos investimentos feitos que foram positivamente percebidos pela equipe, essa mudança nos fez rever nossos processos internos, o que nos leva a um caminho de evolução do nosso trabalho”, conclui Gabriel.
Para Douglas Carnicelli, Gerente de Território da Autodesk Brasil, ter a Sistran no portfolio de clientes é extretamente estratégico para a companhia, por se tratar de uma empresa cujos processos e metodologia são tidos como modelo para todo o mercado de infraestrutura local.